quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Como entrar na Deep Web e o que vou encontrar lá?

O Google vê tudo, ouve tudo e reproduz tudo. Será? Se até Deus tem um ponto cego – ou o diabo não existiria – você acredita mesmo que hackers, criminosos, piratas digitais e vendedores, entre vários outros tipos de pessoas que querem agir na surdina, não bolaram um jeito de esconder seus domínios virtuais de olhares curiosos?
É claro que sim, e essa opção inclusive é bem fácil, não requisitando nem mesmo domínio de criptografia ou programação: basta informar que você não quer que o conteúdo do seu blog ou site seja público. Por isso, na verdade, como se diz, a internet comum (ou “Surface”, que significa “Superfície”) é apenas “a ponta do iceberg”, ou seja, há muito mais escondido do que revelado quando você procura por algo num site de busca.
Por isso, a Deep Web não é exatamente recente, mas vem se popularizando muito ultimamente pelas bizarrices que podem ser encontradas nela, como fóruns de canibais, “human dolls”, pedofilia e outras coisas que qualquer pessoa com um mínimo de bom senso não procuraria no Google comum. Por isso, desmistificamos a Deep Web e a explicamos pra você a seguir, sem tabus nem exagero:

1) Navegadores especiais

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Não é apenas o TOR que acessa a Deep Web, mas também o I2P e o Freenet, que são os mais populares. Além deles, também se usa muito o LINUX, por sua segurança.
Outras opções menos “pop” são o Netsukuku, Freifunk, Funkfeuer, OneSwarm, GnuNet, RetroShare, Phantom, GlobaLeaks, Namecoin, OpenNIC, Dot-P2P, Guifi, AnoNet2, dn42, CJDNS, Osiris, FreedomBox, Telex, Omemo, Project Byzantium e Hyperboria, só pra citar alguns. O TOR é o mais popular por criptografar seus dados, te deixando “invisível”, mas até o Chrome ou o Firefox fazem isso.

2) Quando você para dentro do abismo, ele também olha dentro de você

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A Deep Web, em si, não é má. Afinal, ela é usada principalmente para o download de séries, filmes, livros, manuais e outros tipos de informação raras, e, no meio disso tudo, muita pornografia e coisas bizarras. Mas em quê, exatamente, isso difere da Internet normal? Na verdade, a Deep Web é apenas uma forma mais avançada de procurar coisas, e se você não é uma pessoa perturbada normalmente, não vai achar nada de perturbador lá.

3) Vírus

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Se você está usando um navegador criptografado e procurando coisas que não devia, que foram feitas para ser escondidas, qual você acha que é a chance de um hacker ter deixado seus “cães de guarda”, os vírus, protegendo suas terras? Altíssima, é claro, mas, mais uma vez, se você não for atrás de conteúdo impróprio, não preencher cadastros duvidosos e não fizer downloads sem se certificar de que a fonte é confiável, a probabilidade de infectar seu PC é baixa, apesar de maior do que na rede comum. E, como dissemos, a Deep Web tem todo tipo de hacker, mas a maior parte dos navegantes são pessoas comuns, apenas curiosas, como eu e você.

4) A Deep Web não é feita para brasileiros

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Bom, a internet também não, já que não tem linguagem oficial. E, como o resto do mundo, se você quiser ter acesso à cultura internacional, vai precisar aprender a ler em inglês, já que não há sites traduzindo o conteúdo, como a Fatos faz com o conteúdo da web comum, por exemplo. Mas quem sabe esse não seja até um incentivo pra você aprender uma linguagem nova, que vai te ajudar inclusive no mercado de trabalho?

5) Acessar a Deep Web é ilegal

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Com afirmações esdrúxulas, como de que o FBI iria atrás de quem acessa a Deep Web ou que todo o conteúdo disponibilizado lá é ilegal, as pessoas criam tabus e um medo desproporcional com o conteúdo encontrado na rede, que, como dissemos, é muito mais manipulado por você mesmo do que pelos outros. Simplesmente acessar o Google enche sua tela de fotos de crianças peladas, gente morta e monstros? Nem a Deep Web, que funciona exatamente da mesma forma. Portanto, como diria o Capitão Planeta, “o poder é de vocês!”.
Assim, se você sempre teve curiosidade, mas muito medo, faça como ensinamos: baixe o TOR, vá atrás de algo que você pesquisaria no Google normal e repare na diferença entre os resultados – pode ser que ela nem seja tão grande assim! E se você veio ler essa matéria querendo é o bizarro, não vamos te deixar na mão: confira aqui algumas coisas bizarras que nossa equipe encontrou por lá – porque estávamos procurando coisas bizarras, que fique claro!

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